A Consciência controla o Tribunal.
Richard Sibbes imagina a consciência como um tribunal no conselho do coração humano. Na sua imaginação, a consciência assume o papel de cada integrante do drama do tribunal. É o ARQUIVO que grava com detalhes exatos tudo o que foi feito (Jr 17.1). É o ACUSADOR que apresenta uma denúncia contra o culpado, e o DEFENSOR que apóia o inocente (Rm 2.15). Ela também atua como uma TESTEMUNHA contra ou a favor (2Co 2.12). É o JUIZ, que condena ou absolve (1Jo 3.20). É o CARRASCO que castiga o culpado com tristeza quando a culpa é descoberta (1Sm 24.5). Sibbes compara a punição de uma consciência ofendida a um “lampejo do inferno”.

Isso, Sibbes escreveu, deveria nos desencorajar de cometer pecados secretos.:
“Não deveríamos pecar na esperança de ocultar os pecados.
Se os ocultarmos das pessoas, poderemos oculta-los da nossa própria consciência? Como alguém já disse muito bem: O que vale para ti que ninguém saiba o que foi feito, quando tu és o que te conheces? Que proveito terá isso para quem tem uma consciência que o acusa, que nenhum homem o fará, mas sim ele mesmo? Ele é como milhares de testemunhas contra ele mesmo. A consciênca não é uma testemunha secreta. Ela é como milhares dela. Portanto, nunca peque esperando ocultar o seu pecado. Seria melhor que todos os homens soubessem do seu pecado do que você mesmo. Um dia tudo será estampado na sua testa. A CONSCIÊNCIA IRÁ TRAÍ-LO. Se ela não puder falar a verdade agora, embora possa ser subornada nesta vida, terá poder e eficácia na vida por vir... Temos a testemunha dentro de nós; e Isaías disse: “Nossos pecados testemunham contra nós”. Tentar manter segredo será em vão.
A consciência descobrirá tudo.
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