sexta-feira, setembro 03, 2010

Arrependei-vos !

Arrependei-vos !
M.  Lloyd  Jones

E o que João Batista pregava ?
Pregava "o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados" (Lucas 3:3). Essa era a sua grande mensagem. Ele chamava o povo ao arre­pendimento. Ele estava preparando o caminho para o grande Libertador, dizia ele, para o grande Messias que estava para vir. E advertia o povo de que este era o mais momentoso evento que já acontecera na história humana. Ele dizia: "Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo" (Lucas 3:9). Ele dizia que não adiantava os seus ouvintes dizerem que eram filhos de Abraão, isso não os ajudaria em nada. E dizia: "Destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão" (Lucas 3.8).

A mensagem de João era um grande chamado ao arrependimento, em preparo para o Messias que vinha.E depois nos é dito que, subitamente, o nosso Senhor apareceu, e começou a pregar.

O que Ele pregava ?
Bem, eis o que leio no início do Evangelho de Marcos: "E depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus, e dizendo: o tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho" (Marcos 1:14,15). Aí está, da Sua própria boca. E continuou a pregar, constantemente, esta mensagem.

Vejam aquela extraordinária parábola sobre o arrependimento em Mateus, capítulo 21, que o nosso Senhor pregou aos fariseus e escribas. Todo o seu objetivo é a necessidade de arrependimento. Praticamente Ele disse: "Vocês não se arrependeram. Os publicanos e os pecadores se arrependeram e entraram no Reino, mas vocês, tendo ouvido a mensagem, não se arrependeram". É isso que os mantém fora do Reino.

A porta de entrada ao reino de Deus, o meio de se tornar cristão, é o arrependimento. É o primeiro passo. Por essa razão o nosso Senhor continuou a dar ênfase a isto. Então, depois da Sua partida e ascensão, ocorreu o grande evento do dia de Pentecoste, quando, como tinha prometido, o nosso Senhor enviou o Espírito Santo sobre a Igreja e os discípulos foram cheios do Espírito. Então começaram a falar e se juntou uma multidão, e Pedro, cheio do Espírito, levantou-se e dirigiu-se à multidão. Que foi que ele lhes pregou? Mostrou-lhes que, em sua ignorância, tinham crucificado o Filho de Deus, e lemos o seguinte:E ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (Atos 2:37,38).Foi a mesma mensagem: a mensagem de João o Batista, a mensagem do Senhor Jesus Cristo, e agora a mensagem do apóstolo Pedro, o primeiro porta-voz da Igreja Cristã. "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado..."; "Arrependei-vos, e crede no evangelho".E vocês têm a mesma mensagem percorrendo todo o Novo Testamento. O apóstolo Paulo, quando se despediu dos presbíteros da igreja de Éfeso, lembrou-lhes que dia e noite, em público e em privado, não cessara de lhes pregar - o quê ? - "o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo' (Atos 20:215 ARA).

Ora, esta é, claramente, a grande mensagem da Igreja Cristã; o arrependimento é essencial, antes de alguém poder tornar-se cristão. Você pode ouvir o evangelho, mas ouvi-lo não faz de você um cristão. Você não pode ser cristão sem arrepender-se. E isso é sempre salientado em primeiríssimo lugar.

Não nos deixes cair em tentação

Não nos deixes cair em tentação
M.  LLoyd   Jones
«Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal». Esta é a última petição (do «Pai Nosso»), e eis o que ela significa: Estamos pedindo que nunca sejamos levados a situações em que corramos o risco de ser tentados por Satanás. Não significa que estamos ditando a Deus o que Ele deverá fazer ou não. Deus prova os Seus filhos, e jamais tenhamos a presunção de dizer a Deus o que Ele deve ou não fazer. . . Mas, embora não signifique ditar coisas a Deus, significa, sim, que podemos pedir-Lhe que, se isso estiver de acordo com a Sua santa vontade, não nos deixe chegar a situações nas quais venhamos a ser presa fácil da tentação, facilmente sujeitos a cair

Isso é o que nosso Senhor quis dizer quando declarou a Seus discípulos, no fim: «Vigiai e orai, para que não entreis em tentação». Há situações perigosas para você; vigie e ore, sempre alerta para que não venha a cair em tentação. E a par disso há este outro aspecto da petição: oramos suplicando que sejamos libertos do mal. . . Precisamos ser libertos de todo mal. Esta é uma grande petição, petição amplamente compreensiva.

Por que havemos de rogar que sejamos guardados do mal ? A grande e maravilhosa razão é que nunca seja rompido o nosso companheirismo e a nossa comunhão com Deus. . . Nosso desejo supremo deve ser o de estar de bem com Deus, conhecê-lO e manter incessante companheirismo e comunhão com Ele. É por isso que fazemos esta oração, para que nada se interponha entre nós e o brilho, a fulgência e a glória do nosso Pai que está nos céus. «Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal».

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 76,7.

terça-feira, agosto 31, 2010

Dois domínios diferentes – M. Lloyd-Jones

Dois domínios diferentes
- M. Lloyd-Jones -
O cristão e o não-cristão pertencem a dois domínios inteiramente diversos. . . a primeira coisa que você deve entender sobre si mesmo é que você pertence a um reino diferente. Você não difere apenas na essência; você vive, em dois mundos que diferem de modo absoluto entre si. Você está neste mundo; não pertence a ele, porém. . . você é cidadão doutro reino. . .

Que se quer dizer com este reino dos céus?. . . Significa, em sua essência, o governo de Cristo, ou a esfera e domínio em que Ele reina. . . Muitas vezes, quando Ele estava aqui, nos dias de Sua carne, nosso Senhor disse que o reino dos céus já estava presente. Onde quer que Ele estivesse presente e exercesse autoridade, ali estava o reino dos céus. Você recorda como, em certa ocasião, quando O acusaram de expulsar demônios pelo poder de Belzebu, Ele demonstrou-Ihes a completa loucura disso, e prosseguiu, dizendo: «Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós» (Mateus 12.28). Eis o reino de Deus. Sua autoridade e Seu reinado estavam presentes na prática. Eis, então, Sua frase, quando disse aos fariseus:«O reino de Deus está dentro em vós», ou, «o reino de Deus está entre vós».

Era como se dissesse: «Ele está-se manifestando no meio de vós. Não digais: olhe para cá, ou: olhe para lá. Despojai-vos dessa noção materialista. Aqui estou entre vós; estou realizando obras. O reino está aqui». Onde quer que o reino de Cristo esteja sendo manifestado, ali está o reino de Deus. E quando Ele enviou Seus discípulos para pregar, disse-lhes que falassem às cidades que não os recebessem: «Não obstante, sabei que está próximo o reino de Deus» (Lucas 10.11).

Studies in the Sermon on the Mount, i, p. 39,40

Um Evangelho honesto – M. Lloyd-Jones

UM  EVANGELHO  HONESTO 
- M. Lloyd-Jones  - 
(A vida cristã) não é vida que no início seja lindamente ampla e que, à medida em que você prossegue, vá ficando cada vez mais estreita. Não! Já desde o portal, no próprio caminho de entrada a essa vida, há vereda estreita. . .

Muitíssimas vezes tem-se a impressão de que ser cristão é, afinal, bem pouco diferente de não ser cristão, de que você não precisa pensar no cristianismo como uma vida estreita, mas como algo atraente, maravilhoso e emocionante, e de que entramos ali formando multidões. Isso não está de acordo com nosso Senhor.

O Evangelho de Jesus Cristo é por demais honesto, para ficar dirigindo convites dessa natureza às pessoas. Ele não tenta persuadir-nos de que se trata de algo fácil, sendo que só mais tarde começaremos a descobrir quão difícil é realmente. O Evangelho de Jesus Cristo apresenta-se franca e incondicionalmente como algo que começa com uma entrada estreita, com uma porta estreita. . .

É-nos dito logo no início deste caminho da vida, antes de começarmos a marcha, que se queremos percorrê-lo há certas coisas que terão de ser deixadas de lado, para trás de nós. Não há espaço para elas passarem, porque temos que começar entrando por uma porta estreita e apertada. Gosto de imaginá-la como um torniquete. A porta é bem parecida com um torniquete que admite uma pessoa por vez, e somente uma. E é tão estreita que há certas coisas que você simplesmente não pode levar com você. Desde o começo o caminho é exclusivo, e importa que examinemos o Sermão da Montanha para vermos algumas coisas que é preciso deixar atrás.

A primeira coisa que deixamos para trás é o que se chama de MUNDANISMO. Deixamos atrás a multidão, o modo de viver do mundo. . . O modo cristão de viver não goza de popularidade. . . Você não pode levar a multidão em sua companhia na carreira da vida cristã; esta, inevitavelmente, requer rompimento.

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 220,1.

quinta-feira, julho 01, 2010

Porquê a pregação está em decadência ?

Porquê a pregação está em decadência ?
Martin Lloyd Jones

Um Panorama Histórico

Qual a causa disso ?
Bem, penso que posso analisá-la de maneira bem precisa no que se refere à Grã-Bretanha, e creio que isso vale em parte aqui. Na Grã-Bretanha estou certo de que um dos fatores mais importantes foi que tivemos um primeiro ministro cujo nome era Stanley Baldwin. Assumiu as suas funções em 1924. Ele seguiu certos homens do tipo de Lloyd George, que fora primeiro ministro durante a Primeira Guerra Mundial e que tivera em seu gabinete pessoas como Winston Churchill e o lorde Birkenhead. Todos esses homens eram bons para discursar, eram grandes oradores; e Stanley Baldwin não era. Era um político muito inteligente e percebeu que a única coisa que um homem como ele poderia fazer era dizer algo mais ou menos assim: pois bem, eu não sou um grande homem, não sou um grande orador, sou apenas um inglês comum, franco e simples. Passou a sugerir que a oratória é perigosa e que, se um homem é um bom orador, não se pode confiar nele. O único homem em quem se pode confiar é o homem tranqüilo, simples, que não pode proferir uma oração grandiosa mas que pode oferecer uma prosa amigável, e nesse você pode confiar.

Sem nenhuma dúvida, essa idéia penetrou toda a esfera da pregação. Tenho observado o desenvolvimento de certa desconfiança da pregação.

sexta-feira, junho 25, 2010

Ignorância Pastoral não é novidade !

- By J. I. Packer  -
A ignorância dos clérigos nos meados do século XVI pode ser aquilatada através dos registros do pastor Hooper, sobre as condições de sua congregação, no ano de 1551. Aos seus clérigos foram feitas as seguintes perguntas:

1 Quantos são os mandamentos?
2 Onde são encontrados?
3 Repita-os.
4 Quais são os artigos que tratam da fé cristã?
5 Repita-os.
6 Prove-os pelas Escrituras.
7 Recite a oração do Pai Nosso.
8 Como você sabe que ela é a oração do Senhor?
9 Onde ela se encontra?

Dentre os trezentos e onze homens examinados, apenas cinqüenta puderam responder essas perguntas, e dezenove deles mostraram-se "medíocres". Dez não conheciam a oração do Pai Nosso, e oito não conseguiram responder a nenhuma das perguntas.

sábado, junho 19, 2010

Entendimento Espiritual - Richard Baxter


Para que a obra da sua conversão não venha a ser abortada, isto no caso em que pareça haver começado ou estar se desenvolvendo de modo esperançoso, o meu conselho é: Esforce-se para obter um correto entendimento da natureza do Cristianismo, e do significado do evangelho que visa salvá-lo.

Você é por natureza escravo do Príncipe das Trevas, vive em um estado de trevas, pratica as obras das trevas, e precipita-se para a mais completa escuridão; e é a luz do conhecimento salvífico que pode recuperá-lo, ou não haverá recuperação. Deus é 'o Deus de luz, e habita na luz'; Cristo é 'a luz do mundo'; seus ministros são também os ' luzeiros do mundo ' , desde que se submetam a Ele; e são enviados para ' retirarem os homens das trevas para a luz, pelo evangelho que é a luz para os nossos pés; e isto para fazer-nos filhos da luz, para que não mais pratiquemos as obras das trevas, mas possamos ser participantes da herança dos santos na luz '. Acredite nisto, as trevas não são o caminho para a glória celestial.

A sua doença é a ignorância espiritual, e o conhecimento espiritual precisa ser a sua cura. Eu sei que os ignorantes espirituais têm muitas desculpas, e que pensam que o caso deles não é assim tão ruim como queremos sugerir, achando que não há tal necessidade de conhecimento, e que um homem pode ser salvo sem ele. Mas eles pensam assim, exatamente porque carecem deste conhecimento, que lhes mostraria a miséria da sua ignorância e o valor do conhecimento. Não diz a Escritura claramente que, 'se o evangelho está encoberto, é para os que se perdem que está, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus' ( 2 Cor 4:3,4) ?

sábado, junho 12, 2010

Entusiasmo no Louvor não é Sinal de Conversão

–  By Jonathan Edwards -

Muitos parecem pensar que se as pessoas forem entusiásticas no louvor a Deus, é um sinal certo de conversão. Examinei abreviadamente isso antes. Mais quero fazê-lo mais detalhadamente aqui, devido à grande ênfase colocada por alguns no louvor como sinal de vida espiritual.

Nenhum cristão condenará outra pessoa pelo entusiasmo no louvor a Deus. Não obstante, devemos reconhecer que tal entusiasmo não é sinal certo de conversão. Como já vimos, satanás pode imitar todos os tipos de emoções espirituais. E as Escrituras nos dão muitos exemplos de pessoas não salvas dando louvor a Deus e a Cristo entusiasticamente.

Humildade precede a honra

A humildade precede a honra. (Pv 15.33)
- By Charles H. Spurgeon -

A humildade de alma sempre traz uma bênção consigo. Se esvaziarmos nosso coração do egoísmo, Deus nos encherá com o seu amor. Aquele que deseja comunhão íntima com Cristo precisa recordar-se desta palavra do Senhor: "O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra" (Isaías 66.2). A mais doce comunhão com os céus é desfrutada somente por almas humildes. Deus não rejeitará qualquer bênção a espíritos completamente humildes. "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mateus 5.3). Todo o tesouro de Deus será dado à alma que é humilde o suficiente para recebê-lo, sem tornar-se orgulhosa por causa disso.

Desejos Inflamados por Deus

–  By Richard Baxter (1615 - 1691) -
O cristão vivo é o consagrado. É nossa distância do céu que nos torna tão insípidos: é o fim que vivifica todos os meios, e mais vigoroso será nosso movimento, se observamos esse fim com freqüência e de forma clara. Como os homens trabalham de forma incansável e se aventuram sem medo, quando pensam em um prêmio proveitoso! Como o soldado arrisca sua vida, e o marinheiro enfrenta tormentas e ondas; como eles, cheios de alegria, circundam a terra e o mar, e nenhuma dificuldade os intimida, quando pensam em um tesouro incerto e perecível! Quanta vida seria acrescentada nos esforços do cristão se ele antecipasse com freqüência esse tesouro eterno! Corremos devagar, e esforçamo-nos de forma indolente, porque nos importamos muito pouco com o prêmio!

sexta-feira, junho 11, 2010

Sobre VENCEDORES & PERDEDORES

Começou na sexta - feira, 11 . Junho . 2010,  na África do Sul, o Campeonato Mundial de Futebol. E eu confesso que não entendo nada de futebol. Nem de política. Também, a “esta altura do campeonato” (da vida), não me adiantaria muito querer entender alguma coisa sobre estes dois temas. E sabe de uma coisa ? Eu não quero “querer entender”. Não está nos meus planos “ainda virar um expert”. Nem me imagino discutindo acaloradamente sobre futebol ou política, com qualquer pessoa, em qualquer lugar.

As 32 seleções participantes vão passar por uma grande peneira. As duas seleções que ultrapassarem todos os obstáculos são as que vão disputar O GRANDE JOGO FINAL.

Estas seleções são as melhores entre as melhores. Mas só uma delas vai levar a cobiçada Taça de Campeão Mundial !

Cada seleção tem uma chance em 32, de ser a campeã. Não importa se tem os melhores jogadores e os melhores treinadores do mundo. Todas as equipes têm o mesmo número de oportunidades: uma em cada trinta e duas(32). Como estes jogadores aproveitarão as oportunidades ? Isto é o que resta saber !

quarta-feira, maio 05, 2010

OS PROFETAS - R.C.Sproul

Os profetas do Antigo Testamento foram pessoas que receberam um chamado único de Deus e que receberam suas mensagens de maneira sobrenatural, as quais deveriam transmitir a nós. Deus transmitiu sua palavra através dos lábios e dos escritos dos profetas.(Deuteronômio 18.15-22; Isaías 6; Joel 2.28-32; Mateus 7.15-20; Efésios 4.11-16).

A profecia envolvia predição do futuro (preanunciar) e proclamação e exortação atuais da palavra de Deus (anunciar em seguida). Os profetas eram revestidos de tal maneira pelo Espírito Santo que suas palavras eram palavras de Deus. Por isso as mensagens proféticas geralmente eram prefaciadas com a frase: "Assim diz o Senhor".

Os profetas foram os reformadores da religião de Israel. Chamavam o povo de volta à adoração pura e à obediência a Deus. Embora os profetas fossem críticos quanto à maneira como a adoração dos israelitas freqüentemente se degenerava num mero ritual, eles não condenavam nem atacavam as formas originais de adoração que Deus havia dado a seu povo.

Os profetas não eram revolucionários nem anarquistas religiosos. Sua tarefa era purificar, não destruir; reformar, não substituir o culto de Israel.Os profetas também se preocupavam profundamente com a justiça social e a integridade. Eram a consciência de Israel, chamando o povo ao arrependi mento. Também funcionavam como promotores legais da aliança de Deus. Eles "intimavam" a nação por ter violado os termos da aliança com Deus. Os profetas falavam com autoridade divina porque Deus os chamava especificamente para serem seus porta-vozes. Não herdavam sua função, nem eram eleitos para exercê-la. O chamado imediato de Deus, juntamente com o poder do Espírito Santo, constituíam as credenciais dos profetas.

Os falsos profetas foram um problema constante em Israel.  Ao invés de proferir os oráculos de Deus, transmitiam seus próprios sonhos e opiniões — dizendo ao povo somente o que este queria ouvir. Os verdadeiros profetas freqüentemente eram severamente perseguidos e rejeitados por seus contemporâneos por se recusarem a comprometer a proclamação de todo o conselho de Deus.

Geralmente, os livros dos profetas são divididos em "profetas maiores" e "profetas menores". Essa distinção não se refere à maior ou menor importância dos profetas, mas ao volume dos seus escritos canônicos. Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel são chamados de profetas maiores, porque escreveram mais, enquanto que Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias são referidos como os profetas menores, porque seus livros são bem menores.Os apóstolos do Novo Testamento possuíam muitas das características dos profetas do Antigo Testamento.

Os apóstolos e os profetas juntos são considerados como o fundamento da igreja.

SUMÁRIO
1. Os profetas do Antigo Testamento foram agentes da revelação divina.
2. A profecia envolvia pré-anúncio e anúncio.
3. Os profetas foram os reformadores do culto e da vida dos israelitas.
4. Somente aqueles chamados diretamente por Deus tinham autoridade para serem seus profetas.
5. Os falsos profetas expressavam suas próprias opiniões e falavam o que o povo queria ouvir.
6. Profetas maiores e menores são designados assim de acordo com o volume e não pela importância dos seus escritos.

quinta-feira, abril 15, 2010

O problema é o teu coração / Richard Baxter, 1615 - 1691

Você descobrirá, sempre que iniciar essas responsabilidades divinas, que seu maior obstáculo é seu coração, e ele provará ser falso em um desses quatro aspectos, ou em todos eles. Primeiro, ele o manterá à distância para que você praticamente nunca o faça trabalhar; segundo, ou, caso contrário, ele o trairá ao ser preguiçoso para realizar esse trabalho, fingindo que realiza esse trabalho quando não o faz; ou terceiro, ele interromperá seu trabalho com suas freqüentes excursões, ao desviar sua atenção para qualquer outro objeto; ou, quarto, ele estraga o trabalho ao interrompê-lo e sair dali antes de você ter alcançado algum benefício. Portanto, previno-o para que resista fielmente a esses quatro perigosos malefícios, ou, caso contrário, tudo que disse até aqui foi em vão.

Vá às raízes ! - Martin L. Jones

Quão complexa e complicada é a maneira moderna de tratar das diversas porções da vida humana! Quão fútil também, já que o princípio central não é atingido! Se o olho for mau, todo o corpo será tenebroso, por maior que seja o esforço de iluminar as diferentes partes do ser. Se o manancial é venenoso, o riacho que dali se origina contém constante veneno, por mais que nos esforcemos para limpar os baldes de água dali tirados. Essa idéia é expressa por Tiago em sua Epístola, nestes termos: «De onde procedem guerras e contendas, que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?» (Tiago 4.1). Ou, como nos recorda nosso Senhor, «do coração procedem os maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias» (Mateus 15.19).

Por conseguinte, o que precisa ser tratado é o centro, o coração, a causa da dificuldade, e não apenas suas diversas manifestações. Ou seja a árvore boa, e o seu fruto bom, ou então.que seja a árvore má, e o seu fruto mau (Mateus 7.15-20), conforme o Senhor nos ensina. O tratamento deve começar no centro. Não importa o que o homem faz, ou o que o homem sabe, ou qualquer coisa acerca dele; o próprio indivíduo é que precisa ser corrigido, em suas fundamentais e centrais relações com Deus. É médico muito deficiente aquele que trata somente dos sintomas e das complicações, e ignora a própria enfermidade. E a enfermidade, nesse caso, é a manchada e enlameada condição da alma humana, condição resultante do pecado. Seu olho espiritual está anuviado e cego.

A luz de Deus não pode penetrar ali. Todas as trevas que há no seu interior se devem a isso, e somente a isso. Essa a doença, e somente essa, que requer tratamento. Como o Evangelho é simples e direto!

Truth Unchanged, Unchanging, p. 90,

sábado, abril 03, 2010

Por  que  buscais  entre  os  mortos 
aquele  que  está  vivo  ?
Lucas  24  :  5

terça-feira, março 23, 2010

Cristo e os Eleitos do Pai - John Owen (1616-1683)


Devido ao fato de Deus, o Filho, haver voluntariamente concordado em fazer o que o Pai tinha planejado, podemos dizer que Ele também era um agente de nossa salvação (Como o Pai). Jesus disse: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.".(João 4:34).

Há três maneiras pelas quais Cristo mostrou Sua prontidão para ser um agente:

1. Ele Se dispôs a deixar de lado a glória de Sua natureza divina e fazer-Se homem. "E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas..." (Hebreus2:14). Note que é afirmado que Ele fez isso não porque toda a raça humana era composta de carne e sangue, mas porque os filhos que Deus lhe dera eram humanos (Hebreus 2:13). Sua prontidão estava relacionada àqueles filhos, não a toda a raça humana.

2. Ele Se dispôs a dar-Se a Si mesmo como oferta. É verdade que Ele sofreu muitas coisas passivamente. Contudo, é verdade que Ele deu-Se a Si mesmo para aqueles sofrimentos, ativa e prontamente. Sem tal consentimento voluntário, os sofrimentos não teriam qualquer valor. Assim Ele pode verdadeiramente dizer: “Por isto o Pai me ama, porque dou minha vida... Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou". (João 10:17-18).

3. Suas orações no presente em favor de Seus filhos mostram Sua prontidão em ser um agente em nossa salvação. Agora Cristo entrou no santuário. (Hebreus 9:11-12). Sua obra ali é a intercessão (oração). Veja que Ele não ora pelo mundo (João 17:9), mas por aqueles pelos quais Ele morreu (Romanos 8:34). Ele pede que aqueles que Lhe foram dados possam ir para onde Ele está, para ver a Sua glória (João 17:24). Portanto, é claro que Ele não poderia ter morrido por todos os homens !

As 7 maravilhas do mundo evangélico

Em 07/07/07, o belíssmo CRISTO REDENTOR, no Rio de Janeiro, Brasil, foi eleito uma das novas maravilhas do mundo!

O símbolo do Rio de Janeiro, que acolhe a chegada de turistas do mundo todo à Cidade Maravilhosa, assume seu lugar na nova lista de Maravilhas do Mundo ao lado de seis outras obras: a Grande Muralha da China; a cidade helenística de Petra, na Jordânia; a cidade inca de Machu Picchu, no Peru; a pirâmide de Chichen Itzá, no México; o Coliseu, antiga arena de combates em Roma; e o túmulo do Taj Mahal, na Índia.

Na época, aproveitando a oportunidade, eu também preparei uma lista com as sete "maravilhas" do mundo "evangélico", isto é, as que mais fascinam a maioria das pessoas que dizem servir a Deus, na atualidade.

terça-feira, março 16, 2010

O Que é o Evangelicalismo ? - John Stott


A Tradição Evangélica -  Rev. John Stott

Gostaria de argumentar, embora corra o risco de simplificar em demasia e de ser acusado de arrogante, que a fé evangélica não é outra senão a fé cristã histórica. O cristão evangélico não é aquele que diverge, mas que busca ser leal em sua procura pela graça de Deus, a fim de ser fiel à revelação que Deus fez de si mesmo em Cristo e nas Escrituras. A fé evangélica não é uma visão peculiar ou esotérica da fé cristã – ela é a fé cristã. Não é uma inovação recente. A fé evangélica é o cristianismo original, bíblico e apostólico.

segunda-feira, março 08, 2010

Paul Washer zomba do "evangelho" moderno. . . (vídeo)


Paul Washer zomba do "evangelho" moderno from iPródigo on Vimeo.

Paul Washer zomba do "evangelho" moderno. . .
e eu não o culpo por isso !

Como o Cristianismo atual pode ser relevante ?


Como o Cristianismo pode ser relevante para a cultura atual? from iPródigo on Vimeo.

O Rev. Tim Keller é o pastor da Redeemer Presbyterian Church, em NY,
do nosso Presbitério (Metropolitan New York Presbytery)

Qual é o seu ídolo ? (Vídeo)


Como Construir Um Ídolo from iPródigo on Vimeo.

Raramente se ouve "CRISTO ESTÁ VOLTANDO !"

A  VOLTA  DE  CRISTO
David Wilkerson

Quando eu era criança, o grito da igreja era: "Cristo está voltando! Como o ladrão da noite, Ele voltará quando menos se esperar. Virá num piscar de olhos, ao soar da trombeta. Fique preparado o tempo todo".

Por toda a minha adolescência, esse grito era ouvido todo culto de domingo. Todo evangelista que vinha pregar na igreja de meu pai tinha uma mensagem comovente sobre o breve retorno de Cristo. Seus gritos se perdem em minha memória. E a mensagem formava em mim um temor e expectativa santos. Aprendi a viver esperando o Senhor voltar a qualquer momento.

sexta-feira, março 05, 2010

Isto é o Evangelho - John Piper

Isto  é  o  Evangelho
A  Revelação  da  Glória  de  Deus  em  Cristo
 -  John  Piper  -

Nós temos o evangelho — Cristo revelando a sua glória por meio do evangelho. O evangelho é boas-novas. E a proclamação do que aconteceu. A primeira geração de discípulos viu esses acontecimentos com seus próprios olhos. Desde então, para todos nós, a glória de Cristo é mediada por meio da proclamação daqueles fatos. Eis a maneira como eles o disseram: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida... o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros" (1 Jo 1.1, 3).A gloriosa Pessoa que uma vez andou neste mundo não é visível agora. Todos os atos decisivos dEle se encontram no passado invisível. Não temos quaisquer vídeos ou gravações de Jesus Cristo na terra. O que temos para nos ligar com Cristo, com a cruz e a ressurreição é a Palavra de Deus; e o seu centro é o evangelho. "Ó galatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado?" (Gl 3.1.) Deus ordenou que a verdadeira realidade humana de Cristo atravesse os séculos por meio das Escrituras — e do seu centro esplendoroso, o evangelho do Cristo crucificado e ressuscitado.Esta foi a maneira como Paulo definiu o âmago do evangelho: "Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras... foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (1 Co 15.3,4). Estas são as realizações indispensáveis do evangelho. Outras coisas são implícitas e, até, essenciais, mas estas são explícitas e essenciais.A morte e a ressurreição de Cristo são os acontecimentos nos quais a glória de Cristo resplandece com mais intensidade. Existe uma glória divina na maneira como Jesus aceitou a sua morte e no que Ele realizou por meio dela. Por isso, Paulo disse: "Nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus" (1 Co 1.23, 24). "A palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18). Para aqueles que têm olhos para ver, existe glória divina na morte de Jesus.E o mesmo ocorre com a ressurreição de Cristo. Paulo disse que, ao morrer, o corpo humano é semeado "em desonra" e "ressuscita em glória" (1 Co 15.42). Foi a glória de Deus que ressuscitou a Jesus. Também foi na glória de Deus em que Ele foi ressuscitado. Cristo "foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai" (Rm 6.4). Depois, o Pai "lhe deu glória" (1 Pe 1.21). Jesus mesmo disse após a sua ressurreição: "Não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?" (Lc 24.26.)Por conseguinte, quando o evangelho é pregado em sua plenitude, e, pela poderosa graça de Deus, o poder de Satanás em cegar a pessoa é vencido, e Deus ordena à alma do homem: "Haja luz!", o que a alma vê e experimenta, no evangelho, é "a luz do evangelho da glória de Cristo". Este é o alvo da pregação do evangelho.A Glória de Cristo é a Glória de Deus

A glória de Cristo, que vemos no evangelho, é a glória de Deus, por, pelo menos, duas razões.

Primeira - Deus ordena que a luz da glória venha a existir em nosso coração. 2 Coríntios 4.6 deixa isto claro: "Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo". Duas vezes este versículo afirma que Deus criou a luz: a primeira referindo-se à criação deste mundo ("Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz");

Segunda -  referindo-se à criação da luz em nosso coração ("Resplandeceu em nosso coração, para iluminação"). Portanto, esta é a luz de Deus. Ele cria e dá esta luz. Entretanto, não podemos cometer o erro de pensar que, por Deus criar a luz em nosso coração, ela não é a luz objetiva da glória dos acontecimentos da Sexta-Feira da Paixão e da Páscoa. Paulo não estava dizendo que Deus cria a luz no coração à parte dos acontecimentos do evangelho. Não, a luz que Deus cria é "a luz do evangelho da glória de Cristo". Não é uma luz independente ou diferente da que Cristo revelou na História. Quando esta luz resplandece na alma, pela soberana criação de Deus, o que a alma vê é a glória de Cristo agindo no evangelho. Portanto, temos de afirmar estas duas verdades, não apenas uma, ainda que pareçam estar em conflito. Primeiramente, temos de nos prender à verdade de que a luz espiritual sobre a qual Paulo falou, no versículo 4, emana, na verdade, dos acontecimentos do evangelho. A outra verdade é que Deus cria esta luz no coração. Não é causada pela pregação humana. É causada diretamente por Deus. Eis como Jonathan Edwards descreveu estas duas verdades: A luz é dada diretamente por Deus, e não obtida por meios naturais... Não está relacionada a assuntos naturais como está ao fato da inspiração [das Escrituras], onde novas verdades são sugeridas; pois existe, por meio da luz outorgada, uma devida apreensão das mesmas verdades que são reveladas na Palavra de Deus; e, por isso, a luz não é outorgada sem a Palavra... a Palavra de Deus... transmite à nossa mente estas e outras doutrinas. A luz é a causa da noção em nossa mente, e não o senso da excelência divina dessas doutrinas, em nosso coração.

De fato, uma pessoa não pode ter luz espiritual sem a Palavra... Como, por exemplo, a noção de que existe um Cristo, e que Ele é santo e gracioso, é transmitida à mente pela Palavra de Deus: mas o senso de excelência de Cristo devido à santidade e à graça dEle é obra imediata do Espírito Santo.

Portanto, a luz da glória de Cristo que resplandece por meio do evangelho é a luz da glória de Deus. E a primeira razão é que Deus mesmo ordena que a luz dessa glória venha a existir em nosso coração.

terça-feira, março 02, 2010

Quem é Deus como o nosso DEUS ? (Vídeo/Letra)



(Diante do Trono)

Quem é Deus como o nosso Deus?
Poderoso e grande El-Shaday
O Deus do impossível
Ainda que invisivel posso ver o Seu agir

Criador dos céus, da terra e mar
Se importa em me ajudar
Me acerca a todo instante
Com Seu cuidado e Seu poder

Não há outro igual a ti, Senhor
Antes que eu fale
Tu ja conheces o meu clamor
Deus que responde, Deus que vê
Deus de milagres
Eu posso crer

Não há outro igual a ti, Senhor
Antes que eu fale
Tu ja conheces o meu clamor
Deus que responde, Deus que vê
Deus de milagres
Eu posso crer
No teu poder

Quem é Deus como o nosso Deus?
Poderoso e grande El-Shaday
O Deus do impossível
Ainda que invisivel posso ver o Seu agir

Criador dos céus, da terra e mar
Se importa em me ajudar
Me acerca a todo instante
Com Seu cuidado e Seu poder

Não há outro igual a ti, Senhor
Antes que eu fale
Tu ja conheces o meu clamor
Deus que responde, Deus que vê
Deus de milagres
Eu posso crer

Não há outro igual a ti, Senhor
Antes que eu fale
Tu ja conheces o meu clamor
Deus que responde, Deus que vê
Deus de milagres
Eu posso crer
No teu poder

segunda-feira, março 01, 2010

Expressão de Louvor - Grupo Logos

Por que orar... se Deus conhece nossas necessidades ?

Uma mãe exemplar

Visto que o pai de Spurgeon estava sempre muito ocupado, a tarefa de criar a família caía em grande parte sobre a mãe.

Ela era uma mulher excepcionalmente devota e graciosa, e seu filho James declarou: "Ela foi o ponto de partida de toda a grandeza e bondade que qualquer de nós, pela graça de Deus, acaso tem". Charles a rememora com profunda afeição e gratidão, e fala da leitura das Escrituras que ela fazia para as suas crianças e do seu empenho em que elas se preocupassem com suas almas. "Não me é possível dizer quanto devo às sérias palavras de minha boa mãe...", ele escreveu. "Lembro-me de uma ocasião em que ela orou assim: "Agora, Senhor, se meus filhos forem adiante em seus pecados, não será por ignorância que eles perecerão, e minha alma terá que dar pronto testemunho contra eles no dia do juízo, se eles não se apegarem a Cristo". Pensar em minha mãe dando pronto testemunho contra mim feriu minha consciência. ...Como posso esquecer-me de quando ela dobrava seus joelhos e, com seus braços em torno do meu pescoço, orava: "Oh, que meu filho viva em Tua presença!" Ele também conta que, numa ocasião em que seu pai, quando ia a um culto numa igreja, começou a acusar-se de negligenciar sua família, e então deu meia volta e foi para casa. Não encontrando ninguém no térreo, subiu ao segundo andar, e ali ouviu o som de uma oração. "Ele viu", diz Charles, "que era minha mãe clamando fervorosamente pela salvação de todos os seus filhos, e orando especialmente por Charles, seu voluntarioso primogênito. Meu pai achou que podia ir com segurança cuidar do serviço do seu Senhor, enquanto a sua querida esposa cuidava tão bem dos interesses espirituais dos seus meninos e das suas meninas em casa".

A.A. Dallimore, em "Spurgeon: Uma nova biografia"

Salmo 1 : 1 e 2

Reflexões sobre o Salmo 1:1-2

vs 1. “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”.

O Salmo começa falando sobre o bem-aventurado, que significa “feliz” no sentido mais rico do termo. Devemos buscar essa genuína felicidade, que só pode ser encontrada em Deus. Nosso problema hoje não é o excesso da busca pelo prazer, de felicidade, mas o oposto. Nos perdemos em coisas terrenas, em “prazeres” transitórios, e negligenciamos a única fonte que pode nos fazer felizes no sentido mais completo da palavra.

O" pior" sermão de Spurgeon

Certa vez o Sr. Spurgeon pregou o que, em seu julgamento, foi um de seus mais pobres sermões. Ele gaguejou e se atrapalhou. Quando acabou, sentiu que o sermão tinha sido um completo fracasso. Ele estava bastante humilhado, e quando chegou em casa ajoelhou-se e disse: “Senhor Deus, Tu podes fazer alguma coisa com o nada. Abençoe aquele pobre sermão”.

E durante toda a semana ele proferiu aquela oração. Levantava-se à noite e orava sobre isso. Ele decidiu que no próximo domingo iria se redimir pregando um grande sermão. Como era de se esperar, no domingo seguinte o sermão sucedeu maravilhosamente. Ao término deste, as pessoas se amontoaram ao redor dele e o encheram de elogios. Spurgeon foi para casa satisfeito consigo mesmo, e naquela noite dormiu como um bebê. Mas ele disse a si mesmo: “Vou observar os resultados daqueles dois sermões”. Quais foram eles?

Daquele que pareceu um fracasso ele conseguiu descobrir quarenta e uma conversões. E daquele magnífico sermão ele foi incapaz de descobrir uma única alma salva. O Espírito de Deus usou o primeiro e não usou o outro. Não podemos fazer nada sem o Espírito que nos assiste em nossas fraquezas.

Fonte: Christian Digest

Ele é o meu tesouro !

Ninguém sofre tanto como você ? (Quo Vadis)

O TAPETE (vídeo)

sábado, fevereiro 27, 2010

Terremoto no Chile

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Quais as razões para Deus permitir
desastres naturais, tais como terremotos, tsunamis, etc ?
Por favor pesquise neste blog um texto
que postei em Janeiro, intitulado
-  -  Terremoto  no  Haiti:  quanta  tristeza  !  -  -
Ali  você  encontra  a  resposta. OBRIGADO.
Pr. Moura Gonçalves

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Fonte  deste  post : Euronews, Reuters, ABC.es

Terremoto no Chile deixa mais de 200 mortos.
Alerta de Tsunami para Peru e Equador

Um alerta de tsunami foi emitido na manhã deste sábado para o Chile e o Peru, e um sinal de atenção para tsunami foi enviado ao Equador, informou o Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, depois de um terremoto de magnitude 8.5 ter atingido a costa do Chile.

O tremor de terra ocorreu por volta das três e meia da manhã, hora local. O epicentro foi localizado a cerca de 300 quilómetros a sudoeste da capital e a uma profundidade de 59 quilómetros.

O Centro afirmou que um terremoto desta magnitude tem a potência para gerar um tsunami destrutivo capaz de varrer a costa próxima ao epicentro em poucos minutos e costas mais distantes em horas.

Até agora o Chile contabilizou 200 mortos em conseqüência do terremoto.

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Quais as razões para Deus permitir
desastres naturais, tais como terremotos, tsunamis, etc ?
Por favor pesquise neste blog um texto
que postei em Janeiro, intitulado
- - Terremoto no Haiti: quanta tristeza ! - -
Ali você encontra a resposta. OBRIGADO.
Pr. Moura Gonçalves

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A Escritura é suficiente - Charles Spurgeon

A Escritura é suficiente
- Charles Spurgeon

A Palavra de Deus é suficiente para atrair e abençoar a alma do homem ao longo dos tempos; mas as novidades logo fracassam.

Alguém pode bradar: "Certamente, precisamos acrescentar nossos pensamentos a isso". Meu irmão, pense o que quiser, mas os pensamentos de Deus são melhores do que os seus. Você pode ter lindos pensamentos, como as árvores no outono soltam suas folhas, mas há alguém que sabe mais sobre seus pensamentos do que você e os julga de pouco valor.

Não é verdade que está escrito: "O Senhor conhece os pensamentos do homem, e sabe como são fúteis?" (Sl 94.11). Comparar nossos pensamentos aos grandes pensamentos de Deus, seria total absurdo. Você traria sua vela para mostrá-la ao sol ? O seu nada para reabastecer o todo eterno ?

É melhor calar diante do Senhor, do que sonhar em complementar o que ele falou. A Palavra do Senhor está para a concepção dos homens como um pequeno jardim, para o deserto.

Mantenha-se no escopo do livro sagrado e estará na terra que mana leite e mel; por que tentar lhe acrescentar as areias do deserto ?

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Dúvidas sobre nossa fé - W. Guthrie (1620-1665)

Dúvidas sobre nossa fé
- W. Guthrie (1620-1665)

Um genuíno cristão valoriza o Senhor Jesus Cristo acima de tudo o mais. Os cristãos sabem que são pecadores, perdidos e distanciados de Deus. Sabendo que não têm em si mesmos nenhuma coisa boa para trazer a Deus, voltam-se sincera e totalmente para Jesus Cristo, a fim de fazer a Sua vontade e agradá-10. Isso descreve você ?

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Seu coração : seu maior problema ! - Richard Baxter (1615 - 1691)

Seu coração : seu maior problema !
- Richard Baxter (1615 - 1691)

Você descobrirá, sempre que iniciar essas responsabilidades divinas, que seu maior obstáculo é seu coração, e ele provará ser falso em um desses quatro aspectos, ou em todos eles:

O Martírio de Inácio de Antioquia - Ano 111 d.C.

 Inácio – Antioquia – ano 111

(Olhando o fim da vida de Inácio
você não sente nojo da Teologia da Prosperidade ???)

O imperador Trajano promulgara um edito afirmando que todos os cidadãos do Império Romano seriam obrigados a fazer sacrifícios aos deuses de Roma ou enfrentariam sérias conseqüências.

De forma geral, Trajano obtivera bastante sucesso, exceto com a seita dos cristãos, cujos seguidores sempre se recusavam a obedecer–lhe. Quando chegou a Antioquia, decidiu julgar Inácio publicamente como forma de inibir outros cristãos que também se negavam a sacrificar aos deuses romanos. Inácio era o líder da igreja de Antioquia e um cristão de renome, principalmente depois da morte de João, ocorrida poucos anos antes.

Trajano olhou para Inácio com desprezo e disse: – Quem é você, verme miserável, que desafia e ignora minhas ordens e ainda convence outros a fazer o mesmo, apesar de saber que trará sobre si uma dolorosa morte?

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

A Incompreensibilidade de Deus - R. Sproul

A Incompreensibilidade de Deus - R. Sproul

Durante uma palestra nos Estados Unidos, um estudante perguntou ao teólogo suiço Karl Barth: "Dr. Barth, qual foi a coisa mais profunda que o Senhor já aprendeu em seu estudo da teologia?" Barth pensou por um momento e depois respondeu: "Jesus me ama, isto eu sei, pois a Bíblia assim o diz" (trecho hino infantil). Os estudantes sorriram diante da resposta tão simplista, mas a risada deles tornou-se um sorriso tímido quando lentamente perceberam que Barth estava falando sério.