terça-feira, janeiro 05, 2010

- - É possível salvar UM CASAMENTO À BEIRA DO DIVÓRCIO ? A resposta é : “ S I M ! “ - -

- by Rev. Moura Gonçalves -

É possível salvar
um casamento à beira do divórcio ?

A resposta é : “ S I M ! “

Suponha que você se encontra junto de um doente terminal: o médico diz que o que havia para ser feito para salvar a vida daquele paciente foi feito, e agora é só esperar a hora da morte. Não é verdade que mesmo com esta informação do médico, nós não “entregamos os pontos”? É ou não é ?
 Ainda temos esperança, pela simples razão de que o doente ainda não morreu. Apesar de muito doente, ele está vivo . E enquanto há vida, há esperança !

Na nossa vida de conselheiros cristãos, é maravilhoso ver que tantos casais que “quase se divorciaram” hoje têm um casamento mais afinado e mais feliz do que anteriormente. É como o caso do paciente que, estando às portas da morte, experimenta um milagre da parte de Deus, e agora encara a vida com mais garra e mais “sede de viver” do que antes da doença. E é vê-lo agora correr no parque, frequentar os ambientes festivos das famílias unidas, desejoso de viver, viver, viver...

Há bastantes anos atrás, li na revista “Ultimato” um artigo que me impactou profundamente, cujo título estou usando hoje. Também, tanto quanto me lembro, o autor desenvolvia, com muita clareza, “quais os caminhos que um casal á beira do divórcio pode tomar para reconstruir o casamento ?” Que ferramentas emocionais pode empregar ?

“Data vênia”, dali aproveito algumas dicas e acrescento outras sobre COMO SALVAR UM CASAMENTO .

1 – VEJAM ALGO DE BOM NO QUE É(ou parece ser) RUIM
É o primeiro caminho. Existem outros, mas este é o primeiro. Cada um tem que se concentrar na possibilidade de que as coisas podem (e devem) melhorar. Tenha sempre em mente a situação do doente moribundo que usei como introdução deste artigo. Casais à beira do divórcio têm de caminhar na direção da esperança. Há vida ? Então há esperança ! Alimentem a esperança, os antigos sinais de cordialidade, de cuidado e atenção.

Foram unidos por Deus para estar unidos no melhor e no pior, na saúde e na doença, na fartura e na escassez, no dia de sol e no dia de chuva, até que a morte os separe...

2 – DE ALGUM MODO, COMPROMETAM-SE,
JUNTOS, NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO

Embora as estatísticas indiquem que é a mulher quem mais se esforça para salvar um casamento “moribundo”, a responsabilidade é dos dois. Os dois têm de assumir este compromisso. Se assim não for, os esforços de um só serão em vão.

3 – DÊEM UM SALTO DE FÉ
Muitos casais que estiveram na beira do pricipício do divórcio, têm declarado que foi uma decisão de fé tudo fazerem para salvar o casamento. Nada tinham a perder. Piorar não era possível. Por isto, só tinham a lucrar. Decidiram dar um passo de fé. Desencadearam uma série de mudanças. Conseguiram iniciar o processo de recuperação. Valeu a pena.

4 – LANCEM O DESAFIO RECÍPROCO
Depois de concordarem na recuperação, depois de concordarem que SIM, que é possível salvar um casamento à beira do divórcio, os dois deverão decidir também, deverão lançar o desafio de que tudo o que acontecer, deverá ser para construir e não para destruir, deverá ser para benefício de ambos e da família (filhos);

5 – APRENDAM A ACEITAR AS LIMITAÇÕES UM DO OUTRO
Você não tem obrigatoriamente que gostar de tudo o que o outro diz ou faz. E também você não deve acalentar a ilusão de que você vai mudar o outro ao ponto de vir a se encaixar perfeitamente em seus padrões do certo ou errado, bonito ou feio, conveniente ou inconveniente. O amor é benigno. O amor não se extingue pelas nossas diferenças. Ele se aperfeiçoa e se completa exatamente pelas diferenças. O que seria do amarelo se todo o mundo gostasse de azul ? A descoberta da diferença, e a sua aceitação, deve ser um precioso canal de comunicação. Falem das diferenças. Diga do que gosta e do que não gosta. Dos seus sonhos e expectativas. Das suas frustrações também. E depois um escute o outro expor seus sonhos também, e expectativas, e frustrações, e anseios, etc... Aceitos um pelo outro, no meio das diferenças, vocês vão longe, meus amigos!

6 – ENCONTREM O TIPO CERTO DE AJUDA
Não adianta ficar por aí comentando com os amigos “mais íntimos” os vossos desacertos. Isto só complica mais ainda uma situação que já é complicada. E cria mais traumas. Refreie sua língua. Procure a ajuda de quem pode realmente servir de ajuda. Até mesmo entre pastores, nem todos são conselheiros neste nível. Seu pastor pode ser um excelente pregador, mas não ser conselheiro de gabarito para esta necessidade. Pode dominar as línguas originais da Bíblia... e não ser o conselheiro que você necessita, no momento. Certifique-se de que você está “batendo na porta certa”. Não divulgue sua situação pelos quatro cantos do planeta.

7 – FOCALIZE A SI MESMO NO PROBLEMA, E NÃO O OUTRO
O “milagre” precisa acontecer. E alguém tem de ser “o herói”da mudança, do milagre. Porque não você ? Porquê exigir que seja o outro a mudar, somente ? Num relacionamento, nunca obteremos do outro tudo o que queremos. E isto é ótimo, pois Deus nos fez diferentes, com potenciais diferentes. Não somos produto fabricado em série. Cada um de nós é único. Em seus defeitos e virtudes. Esta é a beleza da criação de Deus.

Descubra, aceite e desenvolva em você mesmo, por você mesmo, o potencial de ajuda para eventuais traumas no casamento. Deus está com você, é claro. Você pertence-LHE. Isto faz a diferença. Não esqueça de Deus em todos os seus projetos. Não esqueça de Deus no seu casamento.

Se derem a Deus espaço para Ele agir no vosso casamento, saibam que vai acontecer com vocês o mesmo que tem acontecido com milheres de casais ao redor do mundo: SIM ! É possível salvar um casamento à beira do divórcio. Há vida ? Então... há esperança ! É muito melhor substituir o ponto de interrogação (é possível salvar um casamento á beira do divórcio ?) por um ponto final. É afirmação. SIM, É POSSÍVEL SALVAR UM CASAMENTO À BEIRA DO DIVÓRCIO .

Estamos à sua disposição!

Nossa Igreja dispôe de um
Gabinete de Aconselhamento
  ( G R Á T I S ! )


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