- by Rev. Moura Gonçalves -
E X I S T E N C I A L I S M O
Ênfase na experiência, nos sentimentos, ao invés de na razão. Uma boa parte dos cânticos, nas igrejas, são instrumentos de auto-ajuda e auto-aceitação, e muitas das orações são meios de auto reconciliação. O resultado final é que podemos ir para casa “descarregados” e nos “sentindo bem”, mas sem termos adorado verdadeiramente. É um grande perigo !
H U M A N I S M O
Nossa geração é centralizada no homem. A igreja vai se tornando egocêntrica. Isso observa-se na busca frenética por entretenimento. Exigimos que cada momento do culto venha satisfazer nossas necessidades. Nesse contexto, o cultos vão sendo transformados em “programas” e o desejo de se obter felicidade é certamente maior do que se obter santidade.
D E Í S M O
É a filosofia do criador “remoto” . Tem surgido sob a presunção de que, uma vez tendo “tomado posse” das promessas divinas para nós, podemos “reclamar” nossos direitos junto ao trono do Pai. A idéia é que, uma vez cumpridos os requisitos (as leis espirituais) Deus passa a estar à nossa mercê. Com isso, acreditamos na ilusão de que nossas palavras têm poder e o que “declaramos” ou “profetizamos” sobre a vida uns dos outros, e mesmo sobre a nossa vida individual, certamente acontecerá.
P R A G M A T I S M O
Uma decisão sob bases pragmáticas é uma decisão tomada não pela ESSÊNCIA, mas pelo EFEITO (resultado) causado na maioria do povo cristão. Tudo o que queremos saber nesse sentido é “ se funciona . . . queremos fórmulas . . . ”.
A presença destes elementos de erro em nossa adoração produz DOIS resultados imediatos:
(1) - A adoração, que deveria ocupar o centro de nossa vida cristã, sendo secularizada, é incapaz de nutrir, edificar, desafiar, inspirar ou formar nossa espiritualidade;
(2) - Como outros no passado, podemos estar atraindo sobre nós maldições, e não bênçãos, ao apresentar “fogo estranho” diante do Senhor, em “adoração”.
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