segunda-feira, janeiro 04, 2010

- - Perturbadores do Povo de Deus - - (1)

CORÉ, DATÃ e ABIRÃO

Desde tempos remotos a vaidade e a soberba têm se apoderado do coração humano. Isto não é novidade. Quando os soberbos e vaidosos não conseguem ouvir os aplausos, dizendo que eles são os melhores, então lhes nasce a cobiça e a inveja em seus corações. Foi isso o que aconteceu a Caim. Percebendo que o resultado de sua oferta era inferior ao da oferta de Abel, apoderou-se dele a inveja (INVEJA que se transformou em ira; IRA que o transformou em FRATICIDA - assassino do seu irmão, Abel, introduzindo o luto no coração dos pais, Adão e Eva).


É triste, mas isso também acontece na família de Deus. Quando o Senhor, com mão forte e poderosa, tirou Israel do Egito, instituiu Moisés como líder e Arão como sacerdote do Seu povo. Eles deveriam seguir pelo deserto de Negueb, atravessar o Jordão e conquistar a terra prometida. Mas houve alguém que resolveu questionar a legitimidade da liderança de Moisés e Arão.
Dentre os que subiram do Egito, apareceu um homem chamado CORÉ que queria ser o líder do povo de Deus. Não tardou para que outros o seguissem, colocando em dúvida a autoridade de Moisés e de Arão perante todo o povo. No começo eram apenas CORÉ, DATÃ E ABIRÃO (Nm 16.1). Depois de algum tempo, eram duzentos e cinquenta homens, dentre eles, importantes lideranças do povo de Israel (Nm 16.2).

O argumento dos rebeldes era de que Moisés tinha tirado o povo das farturas do Egito e agora os levava sem destino pelo deserto. Além disso, ele e Arão se faziam os príncipes do povo. Será que Deus atuava unicamente neles? Por que Deus não escolheria outros nomes para este fim? (v.13).

Confrontado, Moisés precisava tomar as rédeas da liderança e apontar uma solução para o impasse. Não havia alternativa: todos precisavam comparecer perante o Senhor, para que Ele resolvesse este dilema.

Na manhã seguinte, todos foram levados para um campo aberto a fim de oferecer sacrifício ao Senhor. Para resumir toda esta história, que é contada em cinquenta versículos, a terra se abriu e consumiu CORÉ, DATÃ E ABIRÃO, juntamente com todos os seus pertences e mais os duzentos e cinquenta homens que os seguiam no seu espírito de rebeldia (Nm 16.32-35; Nm 26.10).

Apesar de toda essa demonstração, “no dia seguinte” ( !!! ), ainda havia gente duvidando que a autoridade de Moisés e Arão fosse dada por Deus (Nm 16.41). Os murmuradores foram castigados com uma grande praga que matou catorze mil e setecentos num só dia (Nm 16.49). Depois disso, a liderança de Moisés e Arão estava confirmada diante de Deus e incontestável diante do Seu povo.

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