sexta-feira, janeiro 15, 2010

- - TAMBÉM QUEREIS VÓS RETIRAR-VOS ? - - O desafio de seguir Jesus

-   transcrito (muito bom !)  com alterações. Autor não mencionado.

“À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos ? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.” João 6:66-69.

Muitos dos discípulos de Jesus O abandonaram depois de ouvir o seu discurso. Mas Jesus, mesmo assim, fez uma inusitada e perturbadora pergunta aos poucos que permaneceram com ele: “Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” Pergunta ousada, essa de Jesus. Ao invés de suplicar a permanencia dos remanescentes, Ele os estimulou tomar posição. Jesus não os mandou embora, porém solicitou que expressassem suas inclinações. Ele os confrontou.

O que se percebe hoje é uma situação inversa. ... É como se o evangelho fosse uma necessidade de Deus e não dos homens. Neste texto, ao invés de monstrar-se carente de suas companhias, vemos Jesus lançando o desafio da desistência, colocando-os em cheque. Jesus não fez ajustes em sua pregação, para tornar-se agradavel ou aceitável aos seus ouvintes. No afã do crescimento numérico rápido, as igrejas em nossa geração correm o grande risco de baratear o evangelho e relativisar os princípios absolutos da Palavra de Deus, de tal forma a torná-la atraente. Jesus não procede assim.

Efetivamente, devemos discipular as pessoas em nome de Jesus, segundo a Palavra de Deus, de tal maneira que elas tenham firmeza e perseverem com Cristo. Contudo, não podemos baratear a graça, que, não obstante ser de graça, por sua própria natureza exige compromisso. Não podemos afrouxar os princípios, pois o evangelho é o que é. Talvez, no coração de um discípulo como Judas, pudesse ter passado naquele momento o pensamento de que, daquela hora em diante, o grande líder Jesus, agora enfraquecido pela debandada de tantos seguidores, dependeria da permanência dos mais chegados para a concretização dos seus propósitos. No entanto, ao invés de implorar apoio, Jesus os desafiou à desistência.

Obviamente, Jesus não pretendia estimulá-los a desistirem do evangelho. Porém, o Senhor queria ao seu lado discípulos firmes, convictos, seguros quanto à decisão de seguí-lo. Esse desafio do Senhor Jesus deve ecoar ainda hoje no nosso coração.

Como na Páscoa, quem quiser se alimentar do Cordeiro de Deus tem que se alimentar do Cordeiro todo. Nos dias que antecederam a saida dos judeus do Egito em direção à terra prometida, Deus ordenou a morte de cordeiros, cujo sangue seria passado na verga das portas das casas, como resgate pela vida dos primogênitos abrigados em seus interiores. Ordenou também que o dito cordeiro fosse comido pela família e que, sendo esta composta por um pequeno número de membros, que se ajuntasse a outra para o banquete, se fosse o caso de o cordeiro ser grande de mais para a família,pois o cordeiro tinha que ser comido todo, dele nada poderia sobrar, nem mesmo as partes menos palatáveis. Também com Cristo, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, deve ser assim. Quem se alimenta de Cristo, precisa digerí-LO todo. Isto é: abraçamos o evangelho como ele é, ou não há evangelho. Aceitamos e obedecemos o que gostamos. Aceitamos e obedecemos o que não gostamos.

Outro aspecto singular do texto acima é a determinação do apóstolo Pedro. Como resposta à indagação de Jesus, Pedro disse: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.” O apóstolo, antes empresário no ramo da pesca, tinha aplicado tudo em Cristo. Se, daquela hora em diante, o Senhor dissesse que tudo tinha sido inútil, em vão ou falso, Pedro estaria em completa derrota. Afinal, ele tinha abandonado tudo por causa de Jesus. “Para quem iremos?” Essa não foi a pergunta de quem procura, mas a indagação retórica de quem já encontrou e não quer perder.

Assim é para o verdadeiro discípulo de Jesus. Tudo está aplicado em Cristo. A vida depende inteiramente de Jesus. Tudo está nas mãos dele e sem ele a vida perde completamente o sentido, não há outro a quem se possa dirigir. Só Jesus tem as palavras da vida eterna. Só Jesus é a vida eterna, por isso o discípulo de Jesus jamais o abandona, independentemente das circunstâncias ou das dificuldades que esse discípulo tenha a enfrentar. O crente que faz diferença, é aquele que não tem opção de vida fora de Jesus.

Um comentário:

  1. ESSE TEXTO ME FAZ LEMBRAR DE PESSOAS QUE DIZEN SEREN FIEL A CRISTO QUE DERAN SUA VIDA A JESUS, SE TORNAN MENBROS DE IGREJA FAZEN E SEGUE TUDO QUE DEVEN FAZER, MAS QUANDO AS COISAS NAO E DA MANEIRA QUE QUEREN ABANDONA TUDO, AGORA DIGA ME QUE TIPO DE CRENTE VOCE E.DESCULPE SE OFENDO ALGUEN, PERDOA ME JESUS SE ESTOU SENDO TAO RUDE.

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